A 'epidemia de abandono' dos animais de estimação em Marí/PB



    Foto: Reprodução Instagram 

Se o atual governo municipal mudou a paisagem urbana com algumas praças, deixando ruas mais bonitas, por outro viu aumentar o número de animais domésticos abandonados. 

Seja pela crise financeira, pelo medo de que cães e gatos transmitam doenças ou mesmo pela falta de conscientização, cada vez mais, donos de animais de estimação na cidade de Marí estão se desfazendo dos seus outrora melhores amigos. 

O cenário é confirmado todos os dias pela organização não-governamental, Ampara Animal que monitora e cuida dos animais em situação de rua em Marí. 

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Outro fator que corrobora com essa 'epidemia de abandono' é a falta de políticas públicas de castração e conscientização em Marí. 

No momento não existe uma única ação do atual governo municipal para amenizar este problema de saúde pública. O atual governo até homologou a compra de um castramóvel no mês de julho, mas, não conseguiu levar adiante, negligenciando o problema. 

A crise cairá toda para o próximo governo. Ainda sem uma política pública clara, o novo governo fala timidamente em uma criação de um núcleo de zoonoses, para o controle de doenças transmitidas entre animais e pessoas. 

Caso o novo governo consiga cumprir com a promessa, tendo em vista que sua principal função é impedir a propagação das zoonoses, o centro criado pelo novo governo precisará realizar urgente uma série de campanhas de vacinação, vermifugação e castração para frear a superpopulação, fator que ajuda bastante a diminuir as taxas de abandono. 

O manejo dos animais de rua é de responsabilidade dos municípios, mas são poucos os que possuem legislação sobre o assunto. Não é possível afirmar que a cidade de Marí possua legislação específica. 

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Na contramão do governo municipal, com dificuldades financeiras, a Ampara Animal, única ONG da causa na cidade, pede ajuda para atender uma dezena de animais abandonados. Com diversos pedidos de resgate, um montante de ração para comprar, além de remédios, o projeto Ampara Animal luta para sobreviver com as poucas doações e zero apoio do poder público. 

Segundo a ativista Ednalva Targino, fundadora da Ampara Animal, a situação é alarmante e que a luta está cada vez mais difícil.

A ativista Ednalva Targino, que, tentou uma vaga no Legislativo mariense, sem êxito, luta praticamente sozinha para tentar manter viva a esperança. 

Falta muita sensibilidade das autoridades na cidade. 



Você que chegou até o final dessa matéria: 

Para ajudar a salvar o Ampara Animal você pode fazer sua doação pelo Pix CPF: 041 390 564-01

Para mais informações sobre o trabalho da Ampara Animal, acesse a página da Associação no Instagram. (Link)

Mari 2.0

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