AIME impetrada pelo ex-vereador Paulo Pipoco aumenta pressão sobre mandato de Lucinha em Mari e envolve Vânia de Zú e Nice do Assentamento

Foto: Reprodução Google 

O ex-vereador Paulo Castor dos Santos, figura de destaque na última legislatura da Câmara Municipal de Marí, protocolou uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) contra a chapa eleita liderada por Lucinha da Saúde e seu vice, Severino Pereira de Oliveira. A ação, registrada sob o nº 0600829-54.2024.6.15.0004 na 4ª Zona Eleitoral de Sapé, amplia as denúncias de abuso de poder econômico e político que já constavam na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), ainda em tramitação, mas traz novos elementos que prometem intensificar a crise jurídica e política no município.

O ex-vereador é representado por uma equipe jurídica experiente, composta pelos advogados Henrique Souto Maior Muniz de Albuquerque, Larissa Câmara da Fonseca Belmont, Hilton Souto Maior Neto e Marcos Antônio Souto Maior Filho. A petição inicial inclui um extenso material probatório, como documentos financeiros, depoimentos e registros de possíveis práticas ilegais, como compra de votos, distribuição de benefícios e gastos de campanha suspeitos.

Entre as novidades mais contundentes da AIME estão as citações às vereadoras eleitas Vânia de Zú e Nice do Assentamento, que, segundo a denúncia, estariam envolvidas em ações que teriam favorecido a candidatura de Lucinha da Saúde. 

Os documentos anexados incluem provas que, segundo Paulo Castor, demonstram um padrão de abuso de poder econômico e político que desequilibrou a disputa eleitoral. Entre os itens apresentados estão relatórios financeiros de propaganda, pagamentos de vantagens e até declarações públicas que reforçam as suspeitas de irregularidades.

A tramitação da AIME agrava ainda mais a instabilidade jurídica em torno do mandato de Lucinha da Saúde, que já enfrentava dúvidas devido à estreita margem de votos que garantiu sua vitória no pleito. Caso as acusações sejam confirmadas, as penalidades podem incluir a cassação do mandato da prefeita e de seu vice, o que pode levar a novas eleições no município.

Além disso, o envolvimento de duas vereadoras eleitas adiciona uma nova camada de complexidade, sugerindo que as irregularidades não se limitaram à campanha majoritária, mas podem ter afetado todo o contexto eleitoral em Marí.

A AIME segue para análise pela Justiça Eleitoral, que terá a tarefa de examinar um vasto material probatório. 

O Repórter nas Sombras 
2/1/2025 

Foto: Reprodução Google 


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